Saber treinar ” segundo fôlego”

sábado, 8 de fevereiro de 2014

A parte final das provas constitui quase sempre um período de momentos dramáticos para qualquer corredor, seja ele de nível elevado ou simplesmente atleta de pelotão. A acumulação do esforço desenvolvido, a ânsia de ver ultrapassada a linha de chegada e a luta contra o tempo e companheiros de corrida, conduzemno a um estado de “stresse” envolvente a que nenhum se pode esquivar.
Nesta sequência, é lógico compreender-se com facilidade que, quanto mais preparado estiver o desportista, melhor será a sua prestação em tal fase da competição. Trata-se, sem dúvida, de um  quadro bem real e conhecido de todos e que conduz a difíceis fases terminais de provas, não obstante também ser frequente, no preciso momento em que o esforço é mais agudo, surgir, como que por artes de magia, uma estranha sensação de facilidade e de nítida vontade de correr ainda mais fortemente. Sob o ponto de vista fisiológico, o aparecimento dessa fase é denominado por” Segundo Fôlego” .
SÓ PARA ALGUNS CORREDORES …
Corredores há, com vários anos nas suas carreiras e milhares de quilómetros nas pernas, que nunca saborearam o prazer indescritível que se sente quando surge, como por acaso, o ”Segundo Fôlego”. Não existe dia nem hora marcada para isso acontecer, e o corredor tem de estar em grande Forma e passar por momentos de enorme esforço até se dar o ”milagre” que o levará a sentir-se como em super-forma.
Nesse momento, é esquecido tudo o que de penoso possa ter surgido ao longo dos outros quilómetros, ou seja, todos aqueles momentos em que a meta pareceu estar cada vez mais distante, e uma nova prova parece ter começado, para a qual existe, como por encanto, uma enorme determinação e intactas faculdades físicas.
Para se sentir a grandiosidade de uma excelente marca pessoal, todo o desportista deverá ter passado por essa fantástica sensação, que pode surgir bruscamente ou conforme vamos avançando no percurso, possibilitandonos um gosto muito especial pelas provas prolongadas. A boca seca, as pernas pesadas e a respiração ofegante que nos aperta o peito dão lugar a uma situação completamente diversa, toda ela envolta numa enorme frescura e facilidade para desenvolver novas e vigorosas passadas. Muitas vezes, o atleta julga encontrar-se nos limites das suas reservas, desenvolvendo movimentos que induzem o espectador à existência de grande fadiga e, no minuto seguinte, a crispação desaparece e novas “asas” obrigam-no a imprimir um ritmo em que já ninguém acreditaria, incluindo o próprio corredor.
Todo o esforço intenso e prolongado leva ao surgimento da fadiga, e isso traduz-se numa inevitável sensação de dor. O organismo não é capaz de suportar o esforço e, para não continuar a fazê-lo, emite um “alerta” sob a forma de dor, obrigando o Ser Humano a parar ou a reduzir a sua passada de deslocação. Quanto melhor for a preparação psicofisiológica do indivíduo, maiores serão as suas probabilidades de suportar a dor, embora sempre dentro de limites razoáveis. Sem o ”travar salutar” através da dor, as melhores marcas mundiais nas várias modalidades desportivas atingiriam níveis excepcionais, mas também conduziriam muitos dos seus autores à morte. E neste quadro complexo que, se torna desejável o aparecimento da dor por constituir um verdadeiro sinal de alarme se o desportista estiver em condições normais. Dói… Pára-se! Caso contrário, ou seja, sob o efeito, por exemplo, de produtos dopantes, os sinais orgânicos de alerta serão retardados, aumentando-se, portanto, assustadoramente os perigos de graves lesões e até da própria morte.
ENTRE OS 30 E OS 45 MINUTOS …
Para quem tem por hábito efectuar treinos de corrida contínua lenta, situação que é cada vez mais generalizada entre os praticantes- de corrida em Portugal, naturalmente que já deve ter verificado uma sensação diferente volvidos 30 a 45 minutos de corrida. O organismo parece começar a carburar melhor, a respiração torna-se mais fácil e há a impressão de que o treino terá começado ali. Isso conduz a uma sensação muito aproximada da que se vive quando aparece o “Segundo Fôlego”.
Só que, num treino lento e contínuo, esse bem-estar físico que, por vezes, nos surge por volta dos 30 e tal minutos de corrida lenta, em equilíbrio de oxigénio, proporciona apenas uma pálida noção quando comparada com as características fundamentais desse mesmo período no decorrer de uma competição.
O Dr. George Sheehan explica-nos a sensação de ligeira euforia que se sente num treino de corrida contínua lenta pelo facto de, sob o ponto de vista fisiológico, se verificar um aumento da circulação cerebral, acompanhado pela melhoria de oxigenação desse órgão vital, situação que acaba por conduzir a uma secreção de endorfinas, que são produtos suscetíveis de reproduzir os efeitos da morfina, uma droga que exerce fortes efeitos no nosso cérebro.
Daí não se estranhar que, ao observarmos atletas nas suas corridas, fiquemos com a estranha sensação de estarem a viver momentos felizes e de difícil compreensão para os que nunca seguiram um programa regular de treino de corrida durante vários meses. Esta felicidade talvez explique o desejo imperioso que alguns corredores sentem de irem correr todos os dias, nem que seja apenas durante 30 ou 40 minutos. Pois um corredor com anos de prática acaba por ficar, de certa maneira, um dependente dessas pequenas doses de endorfinas!
Com o “Segundo Fôlego” não há violação das reservas energéticas de qualquer indivíduo, mas, antes, a passagem para níveis superiores de produção de energia, os quais só estarão acessíveis a atletas possuidores de uma enorme coragem em pleno esforço e detentores de invejável Forma física. Esta sensação extraordinária surge principalmente em provas com distâncias iguais ou superiores a 800 metrose onde, naturalmente, a maior parte do esforço é desenvolvido dentro dos chamados parâmetros aeróbios.
AS ESTATÍSTICAS CIENTÍFICAS …
Sabe-se que, regra geral, o “Segundo Fôlego” surge muito associado às fases críticas da corrida, as quais, de acordo com dados estatísticos já elaborados, têm lugar’ nas seguintes fases do desenvolvimento do esforço:

800 m = entre os 60 e 80 segundos

1.500 m = entre o 2.° e o 3.° minuto

3.000 m = entre 2 e 2,5 km

5.000 m = por volta dos 4 km

10.000 m = entre o 7.: e o 8.° km

Meia Maratona = entre os 16 e os 19 km

Maratona = entre o 29.° e o 39.° km

Evidentemente que estes valores estatisticos apoiam-se em princípios fisiológicos, mas também não podemos esquecer que se tratam de elementos gerais e que cada indivíduo é um caso especial, como, aliás, sempre temos referido nestas coisas do treino físico. Por outro lado, importa ainda salientar que, numa mesma distância, o desportista pode “viver” várias fases críticas, muito de acordo com’ a sua condição , física, andamento imprimido, experiência pessoal e, ainda, condições climatéricas envolventes. Por exemplo, numa prova de 10 km, poder-se-ão sentir dificuldades logo ao primeiro quilómetro, para surgirem de novo por volta do quarto e, mais uma vez, à passagem do oitavo. E isto, mesmo que o atleta se preocupe em manter um andamento constante, dado que, no caso do seu objectivo envolver algum tema tático especial, então os riscos de passar por maus momentos serão bem superiores.
 Por outro lado, à medida que vai aumentando a distancia, há que contabilizar, igualmente, a questão dos abastecimentos e dos sempre constantes gastos energéticos provocados pelo andamento. Por exemplo, na    distância da Maratona, o ponto crítico estará situado, como já dissemos anteriormente, entre o 29.0 e o 39.0 quilómetros, e isso por estar associado a uma fase que corresponde a grandes desequilfbrios orgânicos, sendo fundamental um abastecimento anterior absolutamente correto.
Quanto menor for a experiência do corredor, maiores serão os perigos dos chamados pontos críticos, momentos em que qualquer principiante poderá sofrer grandes quebras no seu andamento, numa associação direta com a baixa de rendimento fisico. É o treino e as muitas centenas de quilómetros percorridos que irão reduzir essas fases difíceis, pormenor que, quando o atleta está em grande forma, apenas dura alguns segundos.
Em plena corrida, o grande problema fisiológico encontra-se intimamente associado ao natural equilíbrio entre as necessidades orgânicas, provocadas pelo trabalho mecânico. Numa situação de grande cansaço, a frequência dos movimentos respiratórios aumenta, assistindo-se, ao mesmo tempo, a uma redução da sua amplitude e tudo isto acompanhado pela desregularização dos ritmos respiratórios e de esforço.
Com o aparecimento do “Segundo Fôlego”, a frequência dos movimentos respiratórios diminui, a amplitude aumenta, o que origina uma maior ventilação pulmonar, tudo isto constituindo uma fase que é acompanhada pelo sincronismo entre os movimentos I I respiratórios e a produção de energia.
1. O PONTO CRÍTICO CARDÍACO
Com o cansaço intenso, as pulsações sobrem para valores elevados, nos atletas seniores pode-se atingir as 190 a 200 batidas cardíacas, situação crítica que não é acompanhada pelo aumento do débito sanguíneo. Ao surgir a fase de “Segundo Fôlego”, assiste-se à redução do ritmo cardíaco, o que provoca uma circulação sanguínea mais eficaz, com consequências sobre o sistema nervoso central, que passa a usufruir de melhor irrigação de oxigénio, desenvolvido, e as capacidades energéticas disponíveis. Assim, se o desportista está em boa Forma, quando surge o ponto crítico é quase certo que irá acontecer uma fase de “Segundo Fôlego”.
Por exemplo, um corredor de 3.000 metros “vive” um momento difícil, bem particular, por volta dos 2,5 km, altura em que, por sentir as suas reservas completamente esgotadas, levam-no a convencer-se de que apenas pode terminar a prova se reduzir o ritmo do seu andamento. Em semanas de grande Forma, assistir-se-á a um natural aparecimento da fase do “Segundo Fôlego”, a possibilitar um espetacular andamento nos últimos 400 metros da prova. Se, pelo contrário, a Forma for fraca, esses 400 metros constituirão um verdadeiro calvário e serão percorridos em inevitável ritmo baixo de passada.
A IMPORTÂNCIA DO AQUECIMENTO
Hoje em dia, são vários os fisiologistas que atribuem importância muito especial a um correto aquecimento para que o desenrolar do esforço possa vir a decorrer da melhor maneira, e isto mesmo no caso da competição ser de 10 ou mais quilómetros, Na realidade, o aquecimento é algo que permite melhor adaptação do organismo ao esforço, principalmente quando este é intenso e violento, para já não focarmos aspetos de índole psicológica, capazes de proporcionar níveis mais favoráveis de sofrimento durante a competição.
Infelizmente, tanto os corredores de Alta Competição como os de pelotão, principalmente quando a distância competitiva é grande, esquecem-se, cada vez mais, de como é importante a execução de uma correta fase de aquecimento.
A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO
Estar motivado para o desenrolar do esforço, quer este seja de curta duração ou demorado, é a grande arma de qualquer desportista. A visualização do êxito é algo que também se treina nas últimas seis semanas que antecedem a competição. O “ver-se” a correr, imaginariamente, nas várias fases da prova, mesmo que isso se passe semanas antes do tiro de partida, serve de mentalização consciente face ao esforço que vai ser exigido.
É o “filme” que levará o atleta a ter pensamentos positivos. Imaginemos, por exemplo, que vamos percorrer 21 km. Em lugar de começarmos a pensar nasdificuldades que iremos certamente encontrar entre os 15 e os 20 km, deveremos “ver” tudo sobe um prisma cor de rosa, fácil, vigoroso, em que nós, intervenientes, surgimos plenos de energia e nunca como indivíduos em grande dificuldade e sob intenso sofrimento. Desta maneira, sob o ponto de vista fisiológico, quando surgirem os maus momentos, teremos reservas para combater e ultrapassar da melhor. maneira tudo isso.
Caso contrário, isto é, se o “filme” que visualizamos da nossa corrida, semanas antes de tudo acontecer, primar pelo pessimismo, é certo que, uma vez chegado o ponto crítico, mais não estamos do que a confirmar o fatalismo que isso representa.
QUAL O TREINO A APLICAR?
Existem várias maneiras de se preparar as provas de meio fundo e fundo e temos de reconhecer antecipadamente que umas irão ser melhor do que outras, ou seja, para o atleta X, o método Y pode não ser tão bom como o é para o atleta Z. Se isto é uma verdade reconhecida por todos, devemos também concordar na existência de princípios gerais que podfem servir de excelente base para a esmagadora maioria dos adeptos da corrida.
No caso do “Segundo Fôlego”, há que encontrar um estímulo físico susceptível de provocar momentaneamente forte fadiga para, depois, se poder “reinar” perante o seu possível aparecimento. O atleta tem de compreender que, na sua preparação mensal, deverá incluir duas ou três sessões de treino muito específico, que irão obrigá-lo a especial empenho e a toda uma consequente adaptação orgânica. Aliás, se é certo que o treino deve ser centrado nas corridas continuas em andamento lento, de forma a poder-se trabalhar as capacidades aeróbias, também não podemos esquecer que, por vezes, é vital encetar sessões mais fortes que conduzam a estímulos físicos superiores.
O Drº’. Hans Selye, no seu excelente livro ”The Stress of Life”, diz-nos a determinado passo: “O Ser Humano sofre de stresse quando lhe é imposta uma carga, por exemplo, de frio ou de calor, e se o indivíduo estiver emocionalmente contrariado, se tiver medo, fome, fadiga, o organismo reagirá diretamente em função das suas experiências passadas. No fim, o stresse é um estímulo muitas vezes desejado, para se poder obter uma reação ou resposta específica.
Quando se está no treino, deve-se, em algumas sessões, provocar certos desequilíbrios psicofisiológicos que possam conduzir a uma reação de melhor adaptação orgânica, experiência essa que, consciente ou inconscientemente, será assimilada e talvez aplicada quando surgirem situações semelhantes”. Perante este quadro, perguntar-se-á: que tipo de treino se deve efetuar para que o possível aparecimento da fase do “Segundo Fôlego” seja uma realidade? No quadro dos vários métodos de treino físico, talvez aconselhemos não os processos de preparação tendentes à melhoria e aprendizagem dos ritmos constantes de corrida, mas, sim, outros que visem o trabalho na mudança de ritmos. Através dos quadros em anexo, podem os nossos leitores ficar a par de alguns exemplos práticos, capazes de aplicação fácil por parte dos atletas de qualquer nível. Trata-se de esquemas simples, mas, tal como afirmou o saudoso corredor checo Emil Zatopek, “as sessões mais simples de treino são aquelas que acabam por proporcionar melhores resultados! “.
Como várias vezes temos afirmado, um bom processo de preparação só pode ser considerado como tal quando as suas particularidades se adaptam perfeitamente às características individuais do atleta, não só no que se refere às suas capacidades físicas como, igualmente, à sua experiência de treino, tipo de alimentação, grau de repouso, estabilidade familiar, etc.
A nossa proposta aqui fica lançada, na certeza de que o melhor caminho para obtenção de objectivos mais firmes e de uma Forma física superior residirá na arte de adaptar as variantes de treino às particularidades de cada caso pessoal.

A NOSSA PROPOSTA DE TREINOS
A proposta aponta para a utilização dos pisos mais variados, isto é, desde áreas sintéticas até ao asfalto, passando por pisos de terra batida, relvas etc. O corredor deve seguir esta 4 variantes quer integrado num grupo de outros corredores quer efetuando a sessão de treino sozinho., embora seja desejável que o faça acompanhado por três ou quatro colegas possuidores do mesmo grau de Forma física.
Vejamos de maneira prática e di reta as nossas quatro propostas para sessões de treino.
1- Trata-se de um processo em que se tenta modelar a velocidade, ou seja, depois de efetuar um aquecimento de 20 minutos, irá correr 1.000 metros mas tentando variar a velocidade em cada trecho de 100 metros. Por exemplo, começará por aplicar uma intensidade de 80% para percorrer os primeiros 100 metros, passando, depois, para 60, 90 50, 95% etc. Torna-se vital correr de forma descontraída , em estilo relaxado, embora por vezes rápido. A distância de 1.000 metros deverá ser percorrida três ou quatro vezes, verificando um intervalo de cerca de 3 minutos, entre cada fase de 1.000 metros. Durante este período de intervalo o desportista alternará tempos de ligeiríssimo trote com outros de marcha, pois sabe-se que nos testes laboratoriais realizados na área da fisiologia humana, verifica-se um grau mais elevado de adaptação orgânica quando os intervalos da chamada fase de recuperação são realizados em movimento, sendo a ligeiro corrida de trote a melhor formula de o fazer.
2- A distância, o número de repetições e as pausas, são idênticas ao focado no ponto anterior, com a diferença, porém, de que o esforço irá ser feito num esquema de degraus no que se refere à intensidade de corrida. Por Exemplo, os corredores começam por fazer 100 metros com uma intensidade de 40%, que será aumentada, por exemplo, para 45 nos 100 metros seguintes, 50, 60 nas frações seguintes, até que a última seja percorrida num grau de velocidade quase máximo, embora respeitando sempre a descontracção em pleno esforço. Este processo de treino, por degraus, vai obrigar a um desgaste energético superior ao citado no ponto 1, onde a modelação da velocidade favorece, mesmo em plena corrida, uma melhor recuperação.
3- Agora a proposta envolve uma distância de 2 km, a repetir duas vezes e com intervalos de 5 minutos ocupados por um trote muito, muito lento. Os atletas irão percorrer em ritmo constante, fácil, nos primeiros 1.6000 metros de percurso, para, depois nos últimos 400, imprimirem uma nítida e forte mudança de ritmo, que será mantido até à meta. Estamos, portanto, perante um treino exigente, que só deve ser realizado uma ou duas vezes por mês. A nossa regra da descontração durante o esforço, durante as passadas continua a manter-se como um ponto chave na boa assimilação deste tipo de carga se esforço.
4- A distância será de 5 km, a vencer numa cadência inferior à utilizada em competição e haverá apenas uma repetição. O ritmo a imprimir deverá rondar os 75% da capacidade máxima de momento e os atletas terão por missão mudar bruscamente de ritmo de dois em dois minutos e durante 30 segundos. Nessas alturas aplicarão um ritmo forte, tal como se estivessem a plena competição de 5 km. Este é um tipo de treino que vai jogar muito com as capacidades de sofrimento de cada corredor, já que, durante os primeiros minutos, tudo é fácil e natural, enquanto que na parte final da sessão as exigências físicas são bem superiores e é precisamente nessa fase que este tipo de treino assume o principal significado.
Importa deixar claro que, caberá ao atleta, ou ao seu treinador escolher quais as duas destas propostas de treino mais agradam ao corredor de maneira a que o rendimento atlético seja mais proveitoso para o evoluir da sua boa Forma. Hoje sabe-se que a componente psicológica associada a uma constante motivação são pontos fortes nas componentes do treino físico e, sendo assim, a realização de sessões de esforço físico que não são do agrado do praticante acabam por ser menos rentáveis do que aquelas cuja componente do prazer estão sempre presentes, mesmo nos esforços mais duros
Revista Spiridon
Pelo Prof. Mário Machado

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