MEDIOFONDO - 90Kms

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Será um evento desportivo, de superação para os atletas, de convívio e boa disposição, que dará a hipótese aos atletas de desfrutar o melhor do Alentejo, passando em alguns dos pontos mais emblemáticos desta região como o Templo Diana, a barragem do Alqueva, a Vila de Monsaraz, entre muitos outros. 
São propostas duas distâncias com diferentes graus de dificuldade, 170kms com dificuldade média/alta e 90kms com dificuldade baixa, possibilitando assim que cada atleta encontre o seu próprio desafio.

MEDIOFONDO - 90Kms

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  • Altimetria: 700 D+




Percurso

DINÂMICA DA PROVA 

Art. 22.- A prova decorrerá em ESTRADAS ABERTAS AO TRÂNSITO. Todos os participantes deverão respeitar escrupulosamente as regras de trânsito constantes no código da Estrada, com especial atenção à obrigatoriedade de circular na sua mão e respeitar as regras de prioridade nos cruzamentos. Quem não respeitar estas regras será imediatamente expulso da prova e ficará impedido de participar em posteriores edições da prova. Cada participante deverá, na altura do levantamento da documentação, entregar uma declaração fornecida pela organização e devidamente assinada pelo atleta, em que declara conhecer e assumir os riscos inerentes à participação numa prova aberta ao trânsito. Nesta declaração o atleta exclui a possibilidade de responsabilizar a organização por qualquer acidente derivado da sua participação na prova. No entanto todos os participantes estarão cobertos pelo seguro, seja federativo seja pelo seguro de prova subscrito pela organização. 
Art. 23.- É estritamente proibida a assistência dada aos atletas por viaturas de apoio estranhas à organização. É igualmente proibida a circulação de veículos de acompanhantes no meio dos ciclistas em prova. Serão fornecidas pela organização informações sobre os locais aconselhados para os acompanhantes poderem assistir à passagem e dar apoio aos atletas. As forças de segurança que enquadram a prova impedirão a circulação de veículos de apoio no meio dos ciclistas em prova, assegurando o cumprimento do código da Estrada. 
Art. 24.- A prova será enquadrada por forças de segurança, compostas por elementos da GNR, pertencentes a corporações do território e à brigada de trânsito, que garantirão o cumprimento das normas de trânsito por parte de todos os elementos envolvidos na prova e dos restantes veículos em circulação.    
Art. 25.- O controlo de tempo de cada atleta será efectuado com meios electrónicos, recorrendo à utilização de chips. A utilização do chip é obrigatória, devendo o atleta cumprir as regras para o seu correcto posicionamento e utilização. O uso incorrecto do chip ou a sua não utilização por parte de um atleta implicará o não registo da sua passagem nos controlos de passagem estipulados pela organização, acarretando a desclassificação do atleta, com a consequente ausência da lista final de tempos e a perda de direito ao seu diploma de prova. Os controles de passagem e de recolha de tempos estarão situados na partida e chegada e noutros pontos ao longo do percurso de prova. A contagem de tempo é a de chegada à meta e não o tempo de chip. A razão prende-se com o facto do pelotão circular controladamente durante os primeiros 2 km, possibilitando aos atletas mais atrasados, aproximarem-se da frente do pelotão.  
Art. 26.- A fim de assegurar a integridade e a segurança dos atletas, existem cinco pontos de controlo de prova, onde serão estipulados limites de tempo de passagem. Os atletas que cheguem a estes pontos de controlo de tempo após a hora limite estipulada para cada controlo, serão obrigados a abandonar a prova, sendo recolhidos pelo veículo “vassoura” da organização até à zona de meta.  
Tempos Limites de Passagem (Fecho dos controles): 
km 0 (Partida) - 09:00 h 
km 34   - 11:00 h
km 50   - 12:00 h 
Km 90 – 14:00 h 
km 130 – 16.00 h 
km 152 - 17:00 h 
km 170 (Meta) - 18:00 h 
Os participantes que optem por seguir pelos seus próprios meios serão obrigados a entregar no posto de controlo de tempo ou a outro elemento da organização a sua placa de bicicleta com o respectivo número de participante, deixando de ser enquadrados pela organização da prova e assumindo por sua conta e risco o seu destino a partir desse momento.  
Art. 27.- Os atletas que desistam no decorrer da prova devem dirigir-se aos membros da organização, pessoalmente ou por telefone, anunciando a sua desistência. Ao ser detectada a ausência de um atleta, podem ser despoletados meios de socorro e de resgate O desrespeito por esta norma responsabilizará o atleta que não fez esta comunicação pelos custos do processo de busca e resgate. Para além disso será sancionado com a proibição de participar em edições posteriores da prova. 
Art. 28 - Os atletas devem respeitar escrupulosamente os horários, nomeadamente o horário da partida, assegurando-se que partem antes do carro vassoura. Se não o fizerem estarão desenquadrados da prova, participando por sua conta e risco. 
Fecho do controle de partida (km 0) - 09:10 h 
Art. 29.- A organização disporá de um acompanhamento médico da prova, com várias equipas médicas móveis e ambulâncias. Em caso de necessidade os participantes devem solicitar a ajuda aos elementos da organização que desencadearão os meios de assistência necessários. 
Art. 30.- A organização disporá de assistência mecânica ao longo da prova que procurará resolver os problemas mecânicos possíveis de resolver em cenário de prova. Em caso de avaria, a mão-de-obra será gratuita, no entanto as peças de substituição serão cobradas aos atletas que delas necessitem. Das intervenções asseguradas pelas equipas de assistência estão excluídas as reparações de furos. A assistência mecânica será composta por equipas fixas e outras móveis que se deslocarão ao longo do percurso, no entanto por razões de dinâmica da prova ou por dificuldades de posicionamento este serviço poderá não assegurar a assistência a todos os participantes. A existência desta assistência mecânica não iliba os participantes do dever de preparar devidamente a sua bicicleta, assegurando-se que esta se encontra nas melhores condições quando alinham à partida. A organização não poderá nunca ser responsabilizada pelo abandono de um atleta por falta de assistência mecânica.  
Art. 31.- Os atletas em prova deverão garantir o transporte de alimentos e de líquidos para a sua reposição alimentar e de hidratação. No entanto, a organização montará em locais a divulgar antes da prova postos de reabastecimento, onde dispensará alguns alimentos e bebidas.  
Art. 32.- Por questões de segurança, é proibido o uso de auscultadores como acessório de dispositivos para ouvir musica ou para uso do telemóvel, por parte dos participantes durante a prova. 
Art. 33.- A organização tem o direito de poder fazer alterações do traçado e do funcionamento da prova, quando por algum motivo se justifique, sem que por esse motivo tenha que compensar os participantes.

Todos os participantes terão direito a: 

  • Seguro pessoal;
  • Banho;
  • Refeição rápida;
  • Jersey;
  • Classificação;
  • Assistência médica;
  • Assistência mecânica;
  • Reabastecimentos sólidos e líquidos;
  • Outros brindes.

Jersey oficial:




Preços (art. 13 do regulamento):

(Após 31 de Dezembro de 2013 terá um acréscimo de 5 Euros, em todas as situações seguintes)
  • Atletas federados na Federação Portuguesa de Ciclismo - Competição – 25,00 ou 30,00 €;
  • Atletas federados na Federação Portuguesa de Ciclismo - Ciclodesportistas – 25,00 ou 30,00 €;
  • Atletas federados na Federação de Triatlo de Portugal – 25,00 ou 30,00 €;
  • Atletas federados na Federação Portuguesa de Ciclismo - Cicloturismo – 30,00 ou 35,00 € (inclui seguro de prova);
  • Atletas federados na Federação de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta
  • (FCUB)- 30,00 ou 35,00 € (inclui seguro de prova);
  • Atletas não federados – 30,00 ou 35,00€ (inclui seguro de prova).

100 dicas de treino

sábado, 8 de fevereiro de 2014

:: TREINOS
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1.TREINE PELO MENOS TRÊS VEZES POR SEMANA. É o mínimo para os efeitos da corrida começarem a ser sentidos. Apenas a partir deste ponto, começa a haver a supercompensação, pois os intervalos entre os estímulos não ficam tão grandes e o corpo pode realizar o processo de adaptação ao esforço.
2.AUMENTO DE VOLUME DEVE SER GRADUAL. Não eleve o volume dos seus treinos abruptamente, tentando atingir cargas elevadas em pouco tempo. Deve-se aumentar o volume semanal em no máximo 10% por vez.
3.TREINE EM GRUPO APENAS UMA VEZ NA SEMANA. Corra em grupo apenas um dia por semana, no treino de intensidade média. Nos outros, corra sozinho, pois há o risco de o grupo aumentar o ritmo dos treinos regenerativos ou de diminuir o ritmo dos de alta intensidade. Alguém do grupo sempre estará correndo fora do ritmo correto. Nos treinos orientados por um técnico, esse perigo é minimizado pelo planejamento individual semanal.
4.TESTE DA CONVERSA. Nos treinos de intensidade média, realizados entre 65% e 75% da FCmax, o ritmo deve possibilitar você conversar normalmente com seus parceiros de corrida. É um referencial para medir seu esforço.
5.OS ORGANISMOS SÃO DIFERENTES.  Esqueça os conselhos dos parceiros de corrida. Cada corpo tem características próprias e o que serve para eles não necessariamente é o melhor para você.
6.RESPEITE OS PERÍODOS DE DESCANSO. Entre os treinos é necessário um período de descanso para seu corpo se recuperar dos desgastes, realizar a supercompensação e também evitar lesões e fraturas. Treinar antes de o corpo completar esse processo prejudica sua performance. O período de descanso é maior quanto maior o volume ou intensidade do treino.
7.APROVEITE A RECUPERAÇÃO ATIVA. Parte do descanso pode ser feita com recuperação ativa, que consiste em realizar atividades físicas paralelas de baixo impacto, como natação e ciclismo.
8.DIMINUA O VOLUME AO FINAL DE CADA MESOCICLO. Essa diminuição no último microciclo de cada mesociclo serve para o corpo se recuperar do desgaste. Esse microciclo recuperativo pode ser adiantado caso seja necessário, afinal você deve acompanhar sua evolução e avaliar se está se sobrecarregando.
9.EVITE O OVERTRAINING. Evite sobrecargas exageradas para não entrar em overtraining, ou seja, queda de rendimento por excesso. Após um treino longo ou de alta intensidade, deve vir um treino regnerativo ou um dia de descanso. Siga com rigor sua planilha, pois nada que é exagerado é produtivo.
10.CALCULE A DISTÂNCIA PERCORRIDA. Se onde você corre não há marcadores de distância, utilize métodos alternativos. Muitas cidades adotam a numeração métrica, que dá aos imóveis os números aproximados em metros da distância do início da rua. Para lugares onde não há nenhuma forma de medir, faça o trajeto do treino de carro, de bicicleta com marcadores, pedômetro ou monitor cardíaco com GPS, ou ainda, calcule o número de quarteirões -em média seis quadras completam um quilômetro.
11.A RECUPERAÇÃO COMEÇA LOGO APÓS O TREINO. Alimente-se e hidrate-se logo que acabar um treino de alta intensidade ou volume, pois a primeira hora após o exercício é a mais importante do processo de recuperação, que, no entanto, é contínuo e depende também da qualidade do sono e do descanso.
12.NÃO CORRA MUITO TARDE À NOITE. A corrida faz o seu corpo liberar substâncias estimulantes. Por isso, planeje seu treino pelo menos para três horas antes do seu horário de dormir, pois seu organismo precisa de algum tempo para voltar à estabilidade.
13.ENCONTRE A PROPORÇÃO PERFEITA. Adapte a distribuição dos treinos aos seus objetivos. Maratonistas têm de ter um volume maior nos longos, com cerca de 60% do volume em treinos de intensidade leve e apenas 10% de alta. Já corredores de 10km precisam de 40% do volume de carga leve e de 20% em intensidade alta.
14.CONHEÇA SEU RITMO. A cada treino, preste atenção no ritmo em que está correndo e na sua percepção de esforço, para reconhecer o que é fraco, moderado, um pouco forte, forte, e muito forte. Acompanhe sua freqüência cardíaca e sua evolução em cada treino para avaliar se está se desenvolvendo no ritmo certo, dar feedback para seu treinador e correr suas provas.
15.VOCÊ PODE CORRER NA CHUVA. Mantenha seu cronograma de treinamento e treine em dias de chuva. Seque-se e vista roupas secas imediatamente após o fim do treino e não haverá problemas. Mas cuidado! Se estiver com a imunidade em baixa – ter tido resfriado nas últimas semanas, por exemplo – é melhor correr outro dia. Se for uma chuva muito forte,também há o risco de raios e queda de árvores, além de o trânsito ficar mais perigoso, se for correr na rua.
16.TREINE LADEIRA ACIMA. É um treino excelente para o trabalho específico de força. Para vencer mais facilmente as subidas nas provas e nos treinos, incline levemente o corpo à frente.
17.EVITE LADEIRA ABAIXO. Descidas castigam as articulações, pois aumentam o impacto e forçam a abertura das passadas. Nas provas, quando não pode fugir delas, mantenha o equilíbrio e não aumente o tamanho da passada nem a velocidade.
18.AUMENTE A CARGA EM APENAS UMA DIREÇÃO. Os treinos intervalados podem evoluir de três formas diferentes: diminuição dos tempos das voltas, diminuição do tempo de recuperação ou aumento de repetições, mas você deve aumentar a carga apenas em uma direção por vez e de forma gradativa, pois, juntamente aos treinos longos, o intervalado é o tipo de treino que tem maior possibilidade de causar mais lesões.
19.ALTERNE OS TREINOS DE INTENSIDADE ALTA. A combinação de treinos intervalados e fartlek gera benefícios mais rápidos do que fazer somente os fartlek e com menos lesões do que fazendo somente os intervalados. Alterne fartlek numa semana e intervalados na outra.
20.INTERVALADOS SÓ APÓS TRÊS MESES DE TREINO. Comece a fazer treinos intervalados somente depois de três a seis meses de treinamento, dependendo da condição física e do histórico esportivo, pois são treinos desgastantes, que exigem bastante disciplina.
21.NÃO COMPARE OS TEMPOS DOS LONGOS. Evite comparar os tempos dos longos, pois o objetivo não é ganhar velocidade e sim aumentar o volume sanguíneo, adequar o organismo aos gastos de glicogênio nos exercícios de longa duração e ensinar o corpo a utilizar gordura como fonte de energia.
22.UM LONGO NÃO É UMA ETERNIDADE. Não corra mais do que três horas seguidas, ou cerca de 30km, pois isto força seu corpo e desgasta seus ligamentos sem trazer benefícios a mais. Além disso, os longos têm que ser, no máximo, um por semana e não devem ser maiores do que o dobro do segundo treino mais longo.
23.FAÇA A SEGUNDA METADE MAIS RÁPIDA. É o chamado treino progressivo e deve ser utilizado nos longos. A estratégia serve também para as provas, pois economiza energia para o final.
24.MANTENHA A MÃO FECHADA. Você deve correr com a mão fechada, mas não apertada. A medida é como se segurasse um canudo de papel sem amassar.
25.MOVIMENTE OS BRAÇOS JUNTO AO CORPO. Os braços devem se mover junto ao corpo, formando um ângulo de 90º no cotovelo. Os ombros devem ficar relaxados.
26.OLHAR NO HORIZONTE E PASSADAS HOMOGÊNEAS. Mantenha o olhar no horizonte e as passadas homogêneas. Isso ajuda a manter o movimento e o corpo equilibrados, economizando energia durante os treinos e as provas.
27.INVISTA NOS EDUCATIVOS. Exercícios de educação corporal, como elevação de joelhos (skipping) e elevação do calcanhar no glúteo (anfersen), ajudam a aumentar a precisão do movimento e a criar consciência corporal. Planeje duas sessões de dez minutos de educativos por semana.
28.A PASSADA É SUA ASSINATURA. Não há uma medida exata do número de passadas por minuto. Cada atleta imprime um ritmo e um comprimento à passada. Quanto mais flexível, maior a passada, e, quanto mais preparado o atleta, mais constante o ritmo e maior o número de passadas por minuto, mas mesmo entre atletas de mesmo nível, as passadas variam de tamanho e ritmo.
29.SIMULE AS CONDIÇÕES DA PROVA. Para quem está se preparando para uma prova específica, vale a pena simular as condições da prova, como o horário de acordar e de correr, o relevo do percurso, a hidratação e a suplementação, no caso de provas mais longas. Este treino, no entanto, deve ser realizado pelo menos um mês antes da prova, para dar tempo de o corpo se recuperar.
30.DIMINUA O VOLUME ANTES DAS PROVAS. Descanse antes das provas e isto não vale apenas para os iniciantes. Quanto maior a prova e o desgaste dos treinos correspondentes, mais tempo de descanso para chegar à prova em boas condições. Para a maratona, é aconselhável fazer o último treino longo três semanas antes da prova; para provas mais curtas, como a de 10km, o descanso é de quatro a sete dias.
31.RESPEITE SEUS LIMITES DURANTE A PROVA. Não hesite em diminuir o ritmo ou até andar, se estiver apresentando sinais de fadiga. Não é demérito e se trata de uma questão de segurança e preservação: você poderá correr a próxima prova em boas condições. Verifique a temperatura média e o relevo do percurso para poder ter controle da situação quando for correr.
32.NÃO ALTERE SUA ROTINA NO DIA DA PROVA. Não faça nada diferente no dia da prova. Realize o alongamento do mesmo modo que nos dias de treino e também a mesma hidratação e a mesma suplementação, para não precisar se adaptar a novidades durante o evento. Simule nos treinos a freqüência e o volume de hidratação e suplementação que vai utilizar durante a prova. Beba de 150ml a 250ml de água a cada 15 minutos depois da primeira hora de prova.
33.NÃO ADOTE METAS RÍGIDAS. Para não avaliar negativamente sua participação nas provas e não enfrentar frustrações à toa, não estabeleça metas rígidas, como um tempo específico. Estabeleça metas alternativas ou abrangentes, como completar a prova ou terminá-la em certo intervalo.
34.VÁ PARA A PROVA COM SUA TÁTICA DEFINIDA. Conheça o percurso e seus limites e vá para a prova com uma meta definida. Mentalize quais podem ser os problemas a serem enfrentados e as possíveis reações. Nas provas longas, controle a ansiedade e comece devagar, até encaixar o ritmo.
35.AQUEÇA ATÉ 30 MINUTOS ANTES. Não aqueça muito antes da prova, pois, dependendo do tempo, corre o risco de iniciar a corrida já desaquecido.
36.LARGUE ATRÁS. Na largada, não fique próximo ao pelotão de elite, a menos que esteja nele. Procure um local atrás, onde possa desenvolver seu ritmo sem atropelos e sem ser atropelado.
37.NÃO APERTE MUITO O CADARÇO. Cadarços muito apertados podem irritar a pele, comprimir os tendões ou até mesmo prejudicar a circulação, causando inchaços. Mas cuidado para não deixar frouxo e ter que parar para amarrá-los. Para resolver isso, passe o cadarço na última casela do tênis e volte para a penúltima, onde poderá amarrar forte sem apertar o pé.
38.PARA DEPOIS DA PROVA. Aplique uma sessão de massagem e uma de gelo nos principais músculos, para recuperar do desgaste e prevenir inflamações. O gelo age como um antiinflamatório natural.
39.DESCANSE TRÊS DIAS APÓS A PROVA. Não se deve treinar nos três dias posteriores a uma prova longa como a maratona. Apenas caminhe ou trote de leve neste período.
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:: PREPARE SEU CORPO
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40.VARIE OS TREINOS COMPLEMENTARES. A variação no programa de condicionamento físico produz melhores resultados no longo prazo, pois o corpo não tem tempo de se acostumar com o mesmo exercício e entrar na zona de conforto.
41.PREPARO MUSCULAR É ESSENCIAL. Os exercícios de força aumentam a tonicidade dos músculos, o que aumenta a precisão e a segurança do movimento e corrige desequilíbrios musculares entre os membros e entre os grupos superiores e inferiores. Faça duas ou três sessões semanais de trabalho muscular com carga baixa e média. As regiões mais importantes são a dorsal e a abdominal, que ajudam a absorver os impactos da corrida, aliviando a pressão sobre os ossos e tendões.
42.FIQUE DE OLHO NA FREQÜÊNCIA BASAL. Verifique sua freqüência cardíaca ao acordar: se ela estiver dez ou mais batimentos por minuto acima da média, pode ser um indício de que não se recuperou do treino anterior. Para medir a freqüência, utilize os dedos indicador e médio -não use o polegar, pois há pulsação e isso confunde a medição ­–, pressione a artéria radial no lado interno do pulso, ou na traquéia no pescoço.
43.NUNCA FAÇA TRABALHO MUSCULAR APÓS A CORRIDA. Depois de correr, os músculos estão precisando de descanso. Agende suas sessões de trabalho muscular em dias alternados com a corrida, ou no início do dia, se correr à noite.
44.GANHE EQUILÍBRIO MELHORANDO A PROPRIOCEPÇÃO. Treine a propriocepção, que é a capacidade de traduzir as deformações mecânicas do ambiente e modular respostas adaptadas, que conferem equilíbrio e harmonia ao movimento e ajudam a prevenir lesões, mesmo em superfícies irregulares. Séries de saltos com giros de 180º, com os olhos vendados, de agachamentos unilaterais e de ultrapassagem de obstáculos podem ajudá-lo a melhorar sua propriocepção. Faça os exercícios descalço.
45.REAPROVEITE A ENERGIA DO IMPACTO COM A PLIOMETRIA. Condicione seus músculos a reaproveitar ao máximo a energia utilizada e gerada na corrida, transformando o impacto em impulsão. Isso é conseguido com os treinos de pliometria, que utilizam o reflexo de alongamento para produzir uma reação explosiva.
46.ALONGUE NA HORA CERTA. Alongar músculos desaquecidos pode trazer problemas. Trote levemente e faça alguns exercícios para as articulações antes de alongar. Não comece a alongar imediatamente após o fim dos treinos, trote e caminhe durante alguns minutos antes de começar a se alongar.
47.EVOLUA GRADUALMENTE NO ALONGAMENTO. Não exagere no alongamento, pois pode estirar as fibras. A condição geral melhora gradualmente. Faça de duas a quatro repetições curtas, de cinco a dez segundos de cada posição.
48.EM DIAS FRIOS, O AQUECIMENTO DEVE SER MAIS LONGO. Em dias frios o aquecimento, que normalmente dura de quatro a seis minutos, tem que ser um pouco mais longo, podendo durar até doze minutos, dependendo da temperatura. Se puder, utilize um casaco durante o aquecimento, mas, depois de aquecido, corra sem ele, substituindo-o por uma camisa de manga longa.
49.VALORIZE AS ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO. Existem atividades que auxiliam o processo de recuperação, seja por atuarem diretamente sobre os músculos sobrecarregados, como as massagens, ou por auxiliarem no processo de baixar a tensão e o estresse, como tai chi chuan, acupuntura e yoga. Mas cuidado! Não inicie nenhuma destas atividades na semana que antecede uma prova, pois, por não estar acostumado, pode não se adaptar muito bem a alguma delas e ter problemas para correr a prova.
50.DURMA SETE HORAS POR NOITE. Não há uma medida universal, mas dificilmente o seu corpo se recupera dos desgastes com menos do que isso. Mas quantidade não é tudo, elimine perturbações para atingir um sono mais profundo e regenerativo.
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:: EQUIPAMENTOS
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51.NÃO “BATIZE” UM TÊNIS NOVO NA CORRIDA. Compre o par de tênis que vai utilizar em uma prova pelo menos três semanas antes do evento, para poder se acostumar ao calçado e não ter problemas de aperto, desconforto ou lasseamento excessivo durante a corrida. Ande alguns dias com ele, depois faça algumas sessões de treinamento para, só então, colocálo para ser usado nas provas.
52.TRILHAS PODEM QUEBRAR A MONOTONIA. Quando for realizar um treino de média intensidade e em grupo, uma opção para quebrar a monotonia são os treinos em trilhas e os off-road, que, além de introduzirem um elemento de aventura, promovem uma variação de ritmo na corrida. Mas cuidado! Procure trilhas conhecidas, utilize tênis apropriados e corra à luz do dia para não ter acidentes e lesões.
53.INCLINE A ESTEIRA EM 1%. Esteiras são aliadas dos corredores, pois causam menos impacto, dão mais estabilidade de ritmo e de movimento e mais segurança. Para minimizar as diferenças da corrida na rua, corra com 1% de inclinação para aumentar o esforço, pois elas não reproduzem exatamente o mesmo esforço da corrida na rua.
54.FACILITE O MONITORAMENTO DO TREINO COM UM FREQUENCÍMETRO. Monitores cardíacos facilitam o acompanhamento do ritmo dos seus treinos. A vantagem é que basta olhar o mostrador para ter a informação imediata, sem precisar parar o treino para medir o pulso. Existem várias marcas e modelos, desde os mais simples e em conta, mas que informam com precisão a frequência cardíaca, até modelos que medem a distância percorrida (GPS) e até mesmo o VO2max.
55.USE ROUPAS LEVES E CONFORTÁVEIS. Use camisetas de nylon, dryfit ou de coolmax, que possibilitam secar o suor mais rapidamente e são leves. Evite as de algodão e as apertadas. As de algodão são mais pesadas e demoram a secar. As apertadas podem lhe causar irritações e assaduras.
56.NO FRIO, AQUEÇA AS MÃOS E A CABEÇA. Utilize luvas, bonés e gorros, pois você perde calor pelas extremidades do corpo. Pode usar também calça de lycra e camisa de manga longa do mesmo material das camisetas ou um casaco corta-vento. Não use roupas de algodão, pois demoram a secar, nem corra com muitas roupas. Moletons devem ser utilizados apenas para se aquecer e para vestir imediatamente após os treinos, para evitar resfriados.
57.PROTEJA-SE DO SOL. Não corra em horários em que o sol esteja a pino, prefira correr no começo da manhã ou no final da tarde. Se o dia estiver muito quente, mesmo nestes horários, utilize boné ou viseira e protetor solar nos braços.
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:: VIAGEM
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58.MANTENHA-SE HIDRATADO NO AVIÃO. O ar-condicionado dos aviões faz o ambiente ficar em média 20% mais seco, o que faz as pessoas perder mais água pela pele. Durante o vôo, mantenha-se hidratado, bebendo água, sucos, água de coco e isotônicos.
59.LEVE UM AGASALHO NA VIAGEM. Resfriados são comuns em viagens. Procure levar um agasalho caso sinta frio no avião ou no ônibus.
60.CAMINHE DURANTE A VIAGEM. Tente não ficar muito tempo sentado. A cada hora, levante e caminhe no corredor do avião ou do ônibus para não ter problemas de circulação.
61.CUIDADO COM O FUSO HORÁRIO. Quando a viagem for para outro continente, planeje com cuidado a sua adaptação ao fuso horário. Verifique a diferença em relação ao horário da cidade onde mora para começar a se preparar antes mesmo de viajar. Assim, se for para a Europa, comece a dormir e a acordar duas horas mais cedo pelo menos dez dias antes para ter menos diferença para se adaptar quando viajar. Como regra geral, até duas horas de diferença não causam alterações significativas, mas a partir de três horas já é necessária uma adaptação de pelo menos 48 horas, período que aumenta com o aumento da diferença de fuso.
62.VIAJE COM ANTECEDÊNCIA. Quando for correr em outro estado ou país, planeje a viagem para uma semana antes do evento, para ter tempo de se recuperar de desgastes e mal-estares. Se não for possível, viaje o quanto antes e se concentre nas atividades de recuperação. Durma um pouco mais antes de viajar e depois que chegar ao local da prova. Evite exageros e exposição excessiva ao frio e ao sol.
63. PLANEJE SUA ALIMENTAÇÃO. Quando for viajar para outro país, verifique a alimentação disponível no local, pois a diferença da comida pode causar problemas e prejudicar sua participação na prova.
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:: NUTRIÇÃO E HIDRATAÇÃO
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64.COMA DURANTE OS TREINOS LONGOS. Para quem corre provas longas, a suplementação de carboidratos deve ser uma rotina nos treinos com mais de uma hora (na prova, a partir de 40min). Corridas menores não precisam de suplementação nem de dose extra de carboidratos. Não adianta nada e pode atrapalhar. Não coma alimentos ricos em fibras antes de correr, pois estimulam o intestino e você pode sentir algum desconforto.
65.ALIMENTE-SE LOGO DEPOIS DE TREINAR. Coma imediatamente após o treino para começar a se recuperar. Ingira alimentos fontes de carboidratos de alto índice glicêmico, por exemplo pão com geléia, com mel ou goiabada.
66.A MAIOR PARTE DA DIETA DEVE SER COMPOSTA DE CARBOIDRATOS. A dieta cotidiana dos corredores tem de ter entre 60% e 65% do volume calórico concentrado em carboidratos. Se for disputar provas longas, tem de fazer um estoque extra de glicogênio aumentando esta participação para 70% a 75% da dieta.
67.GORDURAS E PROTEÍNAS NA DOSE CORRETA. A participação das proteínas na dieta cotidiana do corredor tem de ser entre 15% e 20% do total do volume calórico, ou de 1,3g a 1,7g por quilo de massa corporal. As proteínas servem para manter a produção dos tecidos e auxiliar no processo de recuperação do organismo. A gordura deve compor entre 10% e 15% do volume calórico e, ingerida nas quantidades corretas, é uma importante fonte de energia e também participa da regeneração do tecido muscular.
68.MINERAIS E VITAMINAS SÃO ESSENCIAIS. Mesmo sem prover energia para o corpo, os minerais e as vitaminas entram nos processos químicos para a correta utilização dos outros nutrientes, por isso são imprescindíveis. Suplementos vitamínicos podem ser utilizados, mas na dosagem diária correta.
69.NÃO EXAGERE NOS ISOTÔNICOS, NEM NA ÁGUA. A composição dos isotônicos favorece a hidratação, pois contém carboidratos numa concentração que facilita a absorção intestinal, mas ele tem que ser utilizado de forma adequada para não sobrecarregar os rins com excesso de minerais. Por outro lado, não se pode ingerir água sem a correta ingestão de sais, principalmente sódio, cuja falta causa hiponatremia, mal raro, mas perigoso. Beber só água ou água em excesso também pode diminuir a concentração de sódio no organismo. Alterne água e isotônicos.
70.ACERTE O HORÁRIO DA ALIMENTAÇÃO E DOS TREINOS. Não corra em jejum, faça pequenas refeições e não fique mais de três horas sem comer. Quando realizar uma refeição grande, espere pelo menos 1h30min para iniciar a corrida; já com um pequeno lanche, o prazo é de 40min. Para quem corre à noite, é indicado jantar logo após o treino, para completar pelo menos duas horas antes de se deitar. Neste caso, evite consumir gordura, porque a digestão é mais lenta. Para quem corre de manhã, alimente-se bem no dia anterior, para não sentir fome no treino.
71.NÃO UTILIZE SUPLEMENTOS SEM ORIENTAÇÃO. Se tiver interesse em utilizar suplementos mais complexos, como BCAA ou creatina, consulte o nutricionista, que poderá prescrever uma dieta adequada às suas necessidades e sem riscos. Evite também as dietas da moda. Elas não levam em consideração o equilíbrio entre os grupos de alimentos e podem prejudicar sua saúde.
72.BEBIDAS ALCOÓLICAS DESIDRATAM. Com a ingestão de álcool, a diurese é estimulada, o que causa perda excessiva de água. Evite excessos e, quando ingerir bebidas alcoólicas, beba água. Evite bebidas alcoólicas antes dos dias de treinos de alta intensidade, de longos e de provas.
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:: COMPORTAMENTO
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73.EVITE CORRER COM SEU CÃO. Correr com o cachorro pode ser uma boa oportunidade de variar o treino, mas evite esta prática. Mesmo que seu cachorro seja bem adestrado, há o risco de outros animais encrencarem com ele na rua e causarem problemas. Os treinos longos também podem prejudicar a saúde do cão.
74.DIVIRTA-SE CORRENDO. O treino deve ser prazeroso, se não, há algo errado. A melhora da forma é apenas o resultado do processo. Seja criativo para quebrar a monotonia dos treinos, variando os locais de treino, treinando em grupo uma vez por semana e estabelecendo prêmios para si mesmo quando completar uma boa semana de treinos.
75.BUSQUE INFORMAÇÕES. Você pode ter um técnico permanente para acompanhá-lo, ou obter orientação inicial para definir o treinamento e depois seguir sozinho ou ainda montar seus próprios treinos. Em qualquer um dos casos, no entanto, informe-se lendo livros, revistas e portais na internet para entender os benefícios do treino, avaliá-lo e torná-lo mais seguro e eficiente.
76.CUIDADO COM O VOLUME DO SOM. Além de prejudicar a audição, ouvir música muito alta nos treinos coloca em risco sua segurança, pois lhe impede de escutar sons que podem indicar perigo. É melhor não escutar música nas corridas na rua, mas, se não conseguir correr sem os fones, corra na esteira.
77.CORRA NA CONTRAMÃO. Corra na direção contrária à dos carros, para poder ter o tráfego no seu campo de visão e garantir a antecipação de situações de risco.
78.EVITE A POLUIÇÃO. Evite correr em ruas movimentadas e em horários de pico, com muitos veículos poluindo o ar. Prefira correr de manhã, quando o ar apresenta menos poluentes; à noite, o ar está mais poluído e seco. Se o ar estiver muito desfavorável, treine na academia.
79.NÃO HÁ IDADE PARA COMEÇAR. A corrida é um exercício composto de movimentos naturais e é bem assimilada mesmo por pessoas sedentárias durante muitos anos, requerendo apenas a adaptação do volume e da carga para cada caso. Pessoas com mais de 40 anos têm de dar atenção aos exercícios de força, pois, a partir dessa idade começa um processo de perda de massa muscular, que pode prejudicar a corrida.
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:: MOTIVAÇÃO E CONCENTRAÇÃO
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80.PROMOVA UMA MUDANÇA DE ESTILO DE VIDA. Não adianta sair correndo e manter outras práticas contraditórias, como fumar, alimentar-se de maneira errada e dormir pouco. Utilize a corrida como vetor desta mudança.
81.NÃO TORNE O TREINO UM FATOR DE ESTRESSE.  Desenvolva o hábito de corrida. Procure correr sempre no mesmo horário para seu corpo ter mais facilidade em assimilar os treinos. No início, escolha um horário que tenha disponibilidade, para o treino ser um elemento de relaxamento mental e não parecer uma obrigação chata ou mais um fator de estresse em sua vida.
82.TENHA UM PLANO DE LONGO PRAZO. Suas planilhas podem ser alteradas, afinal muitos imprevistos acontecem, mas tenha clara sua meta de longo prazo para poder avaliar sua evolução. Estabeleça um foco preciso, que pode ser completar uma prova ou perder determinado peso em certo período, por exemplo. Correr sem um objetivo claro pode minar seu entusiasmo.
83.EVOLUA PASSO A PASSO. Elabore uma série de objetivos intermediários relativamente fáceis de se realizar. Ao ultrapassar cada etapa, terá estímulo para completar a próxima.
84.BOTE O PÉ PARA FORA DE CASA. Force-se a sair de casa para treinar. Quando estiver lá fora, a vontade de correr fala mais alto.
85.AUMENTE SUA CONCENTRAÇÃO. Algumas técnicas podem ajudá-lo a aumentar a concentração para cumprir seus treinos. Coloque uma bola de tênis sobre a televisão e tente se concentrar em sua imagem durante 2 ou 3 minutos, primeiro com a televisão desligada, depois com a imagem ligada e o som desligado e, em seguida, com imagem e o som ligados. Isso pode ajudá-lo a aumentar a concentração para visualizar o cumprimento de sua meta com sucesso.
86.SUPERE DIFICULDADES DURANTE AS PROVAS. Utilize técnicas mentais para superar dificuldades durante as provas ou durante treinos duros. A mais indicada é a técnica associativa, que consiste em se concentrar na dificuldade e buscar na experiência pessoal e nos estímulos próprios relacionados à preparação elementos para vencer a dor e o desprazer. Há também a técnica dissociativa, que pode ajudar dependendo da situação, quando o desconforto for menor, que consiste em desviar o pensamento, buscando idéias agradáveis fora da situação real, como uma viagem prazerosa, um encontro amoroso, entre outros.
87.LEMBRE-SE DE SUAS MELHORES CORRIDAS. Para fazer seus treinos e para se concentrar para a prova, lembre-se de suas melhores corridas e do prazer que sentiu com seu resultado. Isso ajuda a aumentar sua confiança. Durante a prova, no entanto,  concentre-se apenas em sua corrida, para não carregar o peso da comparação.
88.TENHA SUA RESPOSTA NA PONTA DA LÍNGUA. Descubra a resposta para a pergunta: “Por que corro?”. E a tenha sempre em mente quando enfrentar dificuldades para ir correr, como preguiça ou desmotivação.
89.CORRA PROVAS INTERMEDIÁRIAS. O desafio competitivo das provas pode trazer motivação e estímulo e melhorar sua performance na prova principal. Mesmo em um treino bastante motivado, não se consegue atingir a mesma performance de uma prova.
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:: PREVENÇÃO, EXAMES E LESÕES
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90.FAÇA EXAMES ANTES DE COMEÇAR A TREINAR. Faça um exame ergoespirométrico antes de iniciar seus treinos – ou se ainda não fez e já treina – para verificar as condições do aparelho cardiovascular, detectar fatores de risco e definir os limiares de treinamento e a faixa exata na qual deve treinar. Caso isso não seja possível, faça um teste ergométrico, que avalia a existência de cardiopatia, para diminuir o risco da corrida. Se não há como fazer exames ergoespirométricos ou ergométricos, faça, pelo menos, uma avaliação clínica bem detalhada. Nela muitos problemas e riscos podem ser detectados.
91.ESTABELEÇA UMA ROTINA DE EXAMES. O atleta enfrenta mais desgaste, com os treinamentos. Assim, é indicado estabelecer uma rotina de exames. Para atletas em perfeito estado de saúde, que seguem o treinamento com disciplina, podem ser realizados exames a cada dois ou três anos e, para atletas que tenham um ou mais fatores de risco, é indicado um check-up anual.
92.CUIDE DAS CÃIBRAS. A causa mais comum para cãibras musculares é a perda de sódio e líquidos. Se sentir cãibras em um treino ou prova, alongue a região para neutralizar a contração. Depois massageie a área, para estimular a corrente sangüínea. Para a recuperação, descanso e reidratação com líquidos que contenham eletrólitos, particularmente sódio.
93.OUÇA SEU CORPO. Desconfortos e dores podem indicar que algo está errado. Um resfriado e uma dor fraca podem ser solucionados com um dia de descanso, mas, se isso não ajudar e o mal-estar persistir, procure um especialista. Não tente treinar sem se sentir bem: é melhor tirar uns dias antes de se machucar seriamente do que precisar ficar parado mais tempo com uma lesão séria.
94.DÊ TEMPO ÀS SUAS ARTICULAÇÕES. As articulações se adaptam aos aumentos de carga algumas semanas mais lentamente do que o aparelho cardiovascular e do que os músculos. Assim, mesmo que esteja se sentindo “forte” e bem preparado, não aumente a carga mais do que o indicado em sua planilha, ou mais de 10% por semana.
95.EVITE O CONCRETO. Evite correr no concreto. Este é o pior piso para suas articulações, pois não absorve nenhuma parcela do impacto. Dos pisos duros, o asfalto é o mais indicado, mas cuidado com os carros. O correto é utilizar pisos macios, como grama e terra batida, em pelo menos uma das sessões de treinos semanais.
96.USE UM CALÇADO DE UM NÚMERO MAIOR. Bolhas, unhas pretas e encravadas costumam atormentar os atletas. Com os treinos, ocorre uma vasodilatação e o pé incha um pouco causando o aperto se o número for justo. Cortes da unha que deixam pontas também podem causar problemas deste tipo.
97.EVITE AS PRINCIPAIS LESÕES. Fascite plantar (dor na sola do pé, próximo ao calcanhar), inflamação da canela (periostite tibial), síndrome da banda íleo-tibial, fraturas por estresse (microfraturas que tornam o osso frágil) e tendinite no tendão de Aquiles e nos tendões de patela podem ser evitados com músculos fortes, aquecidos e alongados, treinos na dose certa e piso e tênis adequados. Se tiver estes problemas, compressas com gelo ajudam, mas os tratamentos podem envolver também fisioterapia, medicação e repouso, que varia de acordo com a extensão de cada lesão. No caso da corrida, poucas lesões são traumáticas, mas, dependendo da gravidade, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica.
98.CUIDADO REDOBRADO NO ESCURO. Muito cuidado quando for correr depois de anoitecer. Além da segurança do local onde corre, é preciso redobrar a atenção com desníveis, buracos e obstáculos que podem passar despercebidos e causar acidentes e lesões.
99.EXISTE GANHO SEM DOR. O atleta não precisa de dor para melhorar sua performance, nem nos treinos nem nas provas. Nas provas, no entanto, com o acúmulo do ácido lático e com a sobrecarga, pode ocorrer uma dor pontual nos músculos de fadiga, mas que não precisa ser uma lesão. Depois do descanso essa dor deve passar e não voltar.
100.DORES NO PEITO, ESTÔMAGO OU BRAÇO PRECISAM DE ATENÇÃO. Dores no peito, estômago ou no braço podem ser sintomas de problemas de circulação e apresentam probabilidade de serem sinais de doenças coronarianas e infarto. Pode existir a dor típica, no meio do peito, de curta duração, com sudorese excessiva, o que facilita o diagnóstico, mas o problema pode apresentar-se de maneira não típica, como uma dor no estômago ou no braço. Identificando qualquer dor deste tipo, ainda mais se apresentar outros fatores de risco, procure um especialista.

Dicas para atletas

Introduz mudanças de ritmo

Os métodos contínuos de intensidade uniforme e de longa duração são bons para conseguir as primeiras adaptações e como base de treino. No entanto, o organismo adapta-se muito bem a este tipo de estímulos e para haver novas melhorias são necessários estímulos novos. É aqui que os treinos com intensidades variáveis ganham importância. O método mais conhecido é o Fartlek. A principal característica deste método é que o ritmo e intensidade são aleatórios, isto é o que encontramos numa corrida ao ar livre ou quando andamos de bicicleta no exterior: as mudanças de ritmo são quase obrigatórias devido às irregularidades do terreno. Uma sessão de indoor cycling também costuma ter este perfil variável na sua intensidade.
Com estas mudanças obrigamos o nosso organismo a ter novas adaptações a nível de vias energéticas e outros parâmetros fisiológicos, que finalmente elevarão a capacidade aeróbia. Outra alternativa é fazer subidas. Devido à sua elevada intensidade, é uma estratégia para utilizar de forma mais pontual. O objetivo é chegar e ultrapassar o consumo de oxigénio máximo, o denominado trabalho de “potência aeróbia”, Neste ponto, o sistema muscular e cardiovascular realiza um trabalho extenuante, o que fará com que o limiar anaeróbio melhore, permitindo depois treinar a altas intensidades durante mais tempo e melhorar o nosso consumo de oxigénio.
Podes desenhar o teu próprio interval training alternando de forma sistemática e estruturada períodos de carga com períodos de recuperação activa. Eleva a intensidade até inclusivamente ultrapassar o limite superior da margem de trabalho, o limiar anaeróbio, aproximando-te da FCmáxima. A estes períodos de carga segue-se um período de recuperação, baixando até ao limite inferior. A referência é que estes períodos de recuperação sejam sempre inferiores aos de carga numa relação 2/2 ou 4/1. Para que tenhas uma referência, estes podem ser alguns exemplos: 4 minutos de carga + 2 de recuperação, 5 minutos de carga + 1,5 de recuperação, etc. até perfazer uma sessão de entre 40 e 60 minutos, não mais.
Para minimizar o risco de sobrecargas e continuar com um trabalho cardiovascular, é necessário que utilizes vários meios de trabalho: bicicleta, corrida, natação, etc. Se o objetivo é realizar trabalho cardiovascular sem competir a alto nível, qualquer meio produz adaptações cardiovasculares e cumpre o objetivo. Combinar vários meios é uma boa opção, já que os grupos musculares actuarão a partir de diferentes posições e evitaremos sobrecargas por gestos repetitivos. Além disso, o treino ganhará em variedade, tornando-se mais motivante. Muitos desportistas de elite mudam os seus meios de trabalho na pré-temporada. Podes combinar os meios de trabalho na mesma sessão ou em dias alternados, o critério é que seja motivante e ameno;
se for aborrecido permanecer mais de 20 minutos na bicicleta estática, podes fazer intervalos de 10-15 minutos alternando diferentes meios. Devemos alternar os diferentes meios de exercício cardiovascular, aplicando o princípio de variedade e multilateralidade: diferentes músculos implicados, obtenção da energia através de diferentes vias, amplo repertório de gestos e movimentos, etc. Desta forma o organismo não se adapta e está constantemente a melhorar.

Ganhar Músculo

Qualquer gesto motor, quer seja corrida, natação, bicicleta, etc. necessita de uma força de contracção muscular. Por isso é necessário trabalhar a força. Em muitas ocasiões cansamo-nos não devido ao esgotamento do sistema, cardio-respiratório mas por causa do sistema muscular.
Um plano de treino de força adequado evitará desequilíbrios musculares e reforçará a musculatura estabilizadora evitando lesões por sobrecargas, fadiga, fracturas de stress, etc. O treino de força prolonga a vida do desportista e permite-lhe suportar melhor as cargas a longo prazo. Se o teu objectivo é perder peso com o trabalho cardiovascular, deves saber que se comprovou que uma combinação de força e cardio é muito mais eficiente para queimar gordura que apenas o trabalho aeróbio. Por isso, inclui no treino um trabalho de força-resistência tipo circuito duas ou três vezes por semana e se os combinares na mesma sessão lembra-te de fazer primeiro o trabalho de força e posteriormente o trabalho aeróbio.

Cuidado com a anemia

Existe um tipo de anemia que afecta os atletas denominada “anemia do corredor” ou hemólise por esforço (hernólise-destruição de glóbulos vermelhos). É originada pelos esforços contínuos dos microtraumatismos do pé contra o solo. Os sinais incluem um aumento no volume plasmático com a destruição dos glóbulos vermelhos, hemoglobinuria (hemoglobina na urina) e, em corredores de fundo, perdas de sangue através de sangramento gastrointestinal. Ainda que típica em corredores, também costuma acontecer em pessoas que praticam dança ou aeróbica com impacto. Para o seu tratamento não será suficiente um ae0rte extra de ferro, é necessário evitar a causa que está por trás.
E necessário evitar os impactos, utilizando meios como a bicicleta ou natação. Os corredores devem treinar sobre superfícies macias, com calçado adequado e palmilhas específicas. Para manter os níveis de ferro deves introduzir na tua alimentação fontes de ferro de fácil absorção, como os produtos de origem animal (ferro hemático), por isso as dietas vegetarianas têm os seus riscos em desportistas de fundo. Os alimentos com maior quantidade de ferro são as ostras, mexilhões e amêijoas, seguidos pelas carnes vermelhas, pelo que podes esquecer o mito do ferro nos espinafres.
E aconselhável que consumas estes alimentos com outros ricos em vitamina C, que facilita a absorção do ferro, os melhores são o pimento vermelho e os cítricos.

Planeia um treino Semanal

Não interessa o que fazes em um ou dois dias, mas o que fazes ao longo da semana. Será boa ideia estabeleceres um objectivo semanal e que o dividas ao longo dos dias consoante vejas como recuperas ou o tempo disponível. Por exemplo, para conseguir melhorias de forma significativa deves planear umas 4 horas semanais, a partir daqui as combinações são múltiplas: dois dias duas horas, quatro dias uma hora, etc. Isto dará uma certa ordem ao teu treino e permitirá uma organização mais flexível.
Se utilizas cardiofrequencímetro, alguns modelos têm a opção de controlar os teus treinos ao longo da semana. Vê as funções e se tiveres o hábito de planificar e cumprir os objectivos, esta ferramenta pode ser uma grande ajuda.

Recupera mais cedo

Preocupamo-nos sempre mais com treinar com intensidade do que recuperar de forma adequada. Um dos factores chave para elevar o teu rendimento e condição física é recuperar bem para nfrentar as cargas seguintes e evitar cair em sobretreino, fadiga crónica e as temíveis lesões. A maior parte dos batidos de hidratos de carbono e proteínas não são para aumentar a massa muscular mas para ajudar na recuperação. Se optares por algum produto, aposta num que tenha mais hidratos de carbono que proteínas para tomar depois dos treinos. Os aminoácidos ramificados BCAA’s)são muito utilizados em desportos de fundo para evitar a fadiga e proteger a massa muscular, outros suplementos que te ajudam a recuperar e que realmente funcionam são a glutamina e os antioxidantes.
A hidroterapia e as saunas também são opções que deves ter em conta. A água fria é o melhor anti-inflamatório. meter as pernas em água fria é um recurso muito eficaz para reduzir o processo inflamatório depois do exercício. As saunas ajudam a eliminar toxinas e têm uma função relaxante, mas deves evitá-las depois de uma sessão dura. Já estás desidratado e a sauna pode desidratar-te ainda mais e o teu corpo precisa de recuperar os níveis hídricos o quanto antes. Utiliza este recurso nos dias de descanso juntamente com uma massagem ou sessão de alongamentos, o que seria a combinação ideal.

Activa-te e evita a fadiga

Antes das tuas sessões, sobretudo nesses dias em que não te apetece treinar, activa o teu sistema nervoso central com uma bebida energética ou um café. Contêm cafeína, que é um estimulante para o teu sistema nervoso, activará as hormonas adrenalina e noradrenalina que dão essa sensação de activação e euforia que te ajuda a treinar. Além disso, permitem uma maior participação dos ácidos gordos como fonte de energia,
o que te ajudará a perder peso se isso for também um objectivo. Para esses dias em que a vontade não é muita, um café, chá verde ou bebida energética vão ajudar a começar o treino.

Treina com companhia

Há pessoas que preferem treinar sozinhas, mas noutros casos o que é difícil não é treinar mas comprometer-se a treinar. Este problema resolve-se melhor com a ajuda de um colega ou grupo de treino. Se tiveres a sorte de encontrar companhia que tenha um nível próximo do teu podes conseguir essa intensidade extra puxando um pelo outro. Além de teres um compromisso maior, de certeza que terás algum tempo para ir conversando e o treino será mais agradável.

Não abuses do asfalto

Correr pela cidade tem o inconveniente de ser um terreno muito duro. O impacto de cada apoio transmite cargas mais elevadas que outros terrenos como a terra ou a pista de atletismo. Uma das lesões mais habituais em corredores a longo prazo são as rupturas vertebrais por stress, os micro-impactos das passadas contínuas que se repercutem nos corpos vertebrais, e as fissuras que se vão acontecendo ao longo dos anos que podem acabar numa ruptura da estrutura óssea. Procura um parque próximo e evita na medida do possível corridas longas em terreno duro, se não tiveres outro remédio escolhe um bom calçado e renova-o frequentemente.
Fonte: SPORT LIVE

Dicas para os primeiros 10 km

ANTES DA CORRIDA
Obter uma meta: é importante ter um objectivo e estabelecer um plano de trabalho a cumprir.  Se não tem a possibilidade de acesso a um Personal Trainer, na Internet pode encontrar os planos para as suas necessidades e pode fazer perguntas em fóruns. Caso pretenda ser seguido por um treinador, deixamos o contacto do nosso Colaborador e  Treinador  Raul Caetano
10 km é uma distância acessível a todos: embora existam alguns “loucos” que começam a correr sem a mínima formação, não é absolutamente recomendável. Todos podem correr quaisquer distâncias, mas o risco de lesões sem preparação é mais elevada. Comece de uma forma gradual: 5, 10, 15, etc. Deixe o seu corpo ganhar vícios, deixe as articulações gradualmente ajustarem-se ao seu treino.
Hidratação: durante uma corrida de 10 km, vai encontrar um ou dois pontos de abastecimento (água), normalmente a meio da prova (5 Km). Ensine o seu corpo a correr e beber ao mesmo tempo. É recomendável que  pratique beber/correr ao mesmo tempo. Não existe uma ciência, mas a falta de prática pode fazer com que se afogue no meio da corrida e perder segundos valiosos. 
Não seja obsessivo:  a ansiedade pode jogar contra. Olhe para o relógio como um aliado, não como um inimigo. A ansiedade pode ter contornos negativos.
Formas de saber o ritmo certo (min/Km): na Internet pode encontrar algumas calculadoras muito úteis que permitem prever o seu tempo para uma  corrida de 10 km, com base no tempo que você fez numa distância mais curta (por exemplo 5 km). Exemplo: se faz 5 km em 30 minutos, 10 km supostamente demora 62 minutos e 30 segundos. Esta informação pode ser útil para ter uma ideia de quão rápido você deve correr cada km. Neste caso, seria 06:15 min/km.
Visite o circuito: algumas pessoas gostam de ser surpreendidas com o circuito no dia da corrida e algumas pessoas preferem evitar surpresas.
Incentivos: Convide os seus amigos e familiares para incentivá-lo ao longo do caminho; em tempos difíceis você vai tirar força de onde não se pode imaginar.
O DIA DA CORRIDA
Levante-se a tempo: não há nada pior do que “ir a correr” antes da corrida começar. Repare que você deve estar no local pelo menos uma hora antes da hora de início (partida). Parece muito tempo, mas tenha em mente que existem vários procedimentos (roupa, chips, dorsais, etc).
Essenciais:
- Toalha;
- Roupa extra;
- Papel higiénico;
- Documentação;
- Dinheiro;
- Alfinetes e Dorsal/Chip.
Hidratar: começar a beber líquidos horas antes da corrida, mesmo se não estiver com sede. O corpo precisa de tempo para assimilar o que ingere.
Equipamento testado: uma regra de ouro. Meias novas podem estragar o dia, causando bolhas horríveis.  No dia da corrida todo o equipamento deve ter sido testado anteriormente. Já sem mencionar os sapatos.
Cuidados com o sol: se a corrida é no verão deve usar protetor solar, chapéu e hidratar bastante. As cores claras absorvem menos calor.
Aquecimento: um dos erros mais comuns cometidos pelos participantes é não aquecer antes da corrida, pensam que desta forma é poupar energia. Um trote suave 8 a 10 minutos vai fazer você desfrutar a sua corrida.
Alongamentos: alguns dizem que você não precisa de alongamento antes de correr; alongar nunca é demais.
PARTIDA
Onde estou eu? Se esta é a sua primeira corrida, é melhor colocá-lo no final do pelotão, para evitar o congestionamento dos corredores mais rápidos. Quando vir os resultados terá uma ideia melhor de onde se posicionar na próxima vez. Por exemplo, se você estiver no meio da tabela de resultados deve colocar-se no meio do pelotão de corredores.
DURANTE A CORRIDA
Leve sempre um pensamento “positivo”: pense em coisas boas, cante para si mesmo.
Não corte os cantos: corrida de rua são executadas na rua. Não nas calçadas ou passeios. Mesmo que você veja outros tente não imitar.
Se você se sentir realmente andar cansado: ninguém impede que você ande. Na verdade, muitas pessoas o fazem.
Hidratar: não espere ter sede para beber líquidos. Beba pequenos goles com regularidade durante toda a corrida. Nunca é demais levar uma garrafa na mão.
Aproveite: você está fazendo algo muito especial. Cada segundo da corrida merece ser vivida com alegria.
DEPOIS DA CORRIDA
Hidratar: Ingira bastante líquido para recuperar.
Não se esqueça de alongar: Caso contrário, em algumas horas o corpo vai doer.
Planeie a sua próxima corrida: é cientificamente comprovado que quem sabe a sensação de cruzar a meta não pode parar de correr.

Voltar a Correr – 13 Dicas

Lesões, preguiça, férias…vários motivos podem contribuir para interromper os treinos.
Apresentamos de seguida algumas dicas (sem ordem de importância) para voltar a correr em segurança.
1.Prepare-se mentalmente
Não procure desculpas. Voltar a correr pode ser difícil, mas lembre-se o quanto se irá sentir melhor depois de voltar a correr e como o seu corpo irá agradecer.
2. Alargue horizontes
Quem disse que para voltar à sua boa forma de corrida só pode correr? Praticar outras modalidades desportivas, como bicicleta e natação, pode ser um óptimo adjuvante da corrida.
3. Aqueça e alongue
Comece o dia com alongamentos, como se estivesse fazendo fisioterapia. Muitos treinadores recomendam os alongamentos como rotina mesmo, uma prática independente dos treinos. E bastam algumas semanas parado para perder flexibilidade. Antes de treinar, aqueça. Se o aquecimento e os alongamentos já são importantes quando você está em forma, neste período de retorno são obrigatórios.
4. Comece aos poucos
Pode começar por fazer apenas pequenas caminhadas de 30 minutos. Quando o exercício ficar completamente cómodo pode aumentar o tempo e a velocidade. Também pode alternar a corrida com a caminhada.
5. Defina objectivos realistas
Não adianta querer os seus PBT numa semana nem não cumprir o adequado plano de treinos para quem regressa à corrida, pois pode provocar lesões e perder ainda mais tempo. Volte à corrida com calma e comece em ritmo moderado até conseguir voltar à sua forma anterior.
Defina objetivos claros e realistas (para não se desmotivar), como os tempos a atingir, provas a completar ou os quilos a perder e siga um plano de treinos com calma.
6. Respeite o seu corpo
Não peça mais do que o corpo pode oferecer. Se começar devagar e sentir que está cansado, abrande ainda mais. Você não será um corredor pior e sim um corredor mais inteligente se respeitar os seus limites.
7. Procure ajuda
Pode ser de um médico, de um parceiro de corrida ou do seu treinador (se ele ainda se lembrar de você…). Isso pode estimular a volta aos treinos e ainda trazer uma opinião de fora — normalmente um pouco mais sensata e realista do que a de um corredor frustrado.
8. Agende a corrida
Como qualquer outro compromisso, programe suas corridas. Faça da corrida uma prioridade na sua vida!
9. Divirta-se
Organize uma nova playlist para ouvir enquanto corre. Escolha um parceiro de corrida para conversar e puxarem um pelo outro.
10. Prepare o Equipamento
Adquira uma peça simbólica de equipamento exclusivo para a corrida, assim sentir-se-á motivado a ir experimentar. Outra dica é deixar a roupa preparada e à vista um dia antes, assim, se você desistir de correr terá de encarar a roupa e lembrar-se do seu fracasso.
11. Registe o treino
Registar os treinos e a evolução motiva as pessoas. Poderá também medir e registar a evolução do seu peso corporal, massa gorda, etc.
12. Mude a dieta
Mudar a sua dieta também ajuda o retorno à corrida. Alimentos naturais, integrais, incluindo frutas, vegetais, nozes, feijão e grãos integrais, vão proporcionar-lhe todo o combustível necessário para voltar a correr. E não se esqueça de beber muita água!
13. Aprenda com os seus erros
Em vez de ficar sentindo pena de si mesmo e sofrendo ao lembrar do corredor que você já foi um dia, identifique onde foi que errou. Se o problema foi a preguiça, encaixe o treino na sua rotina de uma maneira que você não tenha desculpas para não correr. Se foi por lesão, tenha muito cuidado no retorno: faça um percurso plano e fácil, num horário com pouco movimento.
Fontes:
Livestrong- Amanda Russel

Adaptação:

www.aminhacorrida.com

6 dicas para terminar uma meia maratona

Aos poucos, a meia maratona ganha cada vez mais espaço na mente e no plano dos atletas portugueses. O número de participantes nesta distância aumenta a cada ano e a cada prova. É considerada a melhor distância por Amby Burfoot, campeão da Maratona de Boston em 1968 Segundo Burfoot, “…é um verdadeiro teste de resistência, desafio e velocidade. Podem ser testados os limites de cada um com mais frequência sem correr tanto o risco de sofrer uma lesão. É desafiante poder correr 21 km a um ritmo moderado a forte sem consumir tanta energia como na maratona”.
Para quem pretende ingressar neste pelotão, seguem-se 6 sugestões para estrear nesta distância e poder cruzar a meta, inteiro, com a sensação de dever cumprido.
Primeira meia maratona
Para iniciar um programa de treino de 12 semanas, deve correr de forma confortável 10 km, continuadamente, ou 30 km ao longo da semana, isso há, pelo menos, um mês. É fundamental evoluir gradualmente.
VÁ DEVAGAR - A maioria dos treinos devem ser realizados num ritmo que permita, no fim, ter ainda energia para correr mais uns bons metros. Muitos iniciantes exageram no volume e/ou intensidade no princípio e terminam com uma lesão ou cansaço que os impede de seguir adiante. Ao terminar sem fôlego e com dores é sinónimo de um ritmo demasiado rápido. Ter alguma prudência e controlo na velocidade, evitará que assista à prova… de fora!
TREINE AO AR LIVRE - A passadeira é amiga nos dias frios ou de chuva, mas, como a prova vai acontecer na rua, é preciso treinar num ambiente externo. Correr na rua é a melhor forma de se adaptar ao meio físico da prova.
ENFRENTAR SUBIDAS (SE NECESSÁRIO) - Para uma estreia nos 21 km, o ideal seria um percurso predominantemente plano. Mas, se optar por uma prova com algumas ascensões, é conveniente incorporar no plano de treino, algumas subidas de forma progressiva. Se possível, treinar no próprio percurso da prova.
INVISTA NO VESTUÁRIO - Ignorar as camisolas de algodão do armário. Comprar poucas e boas peças de corrida, como camisolas, shorts, meias e tops desportivos (para as mulheres) com tecidos tecnológicos, que absorvem e eliminam a humidade. O mais importante é a aquisição de umas sapatilhas confortáveis e próprias para running. É conveniente adquiri-las numa loja especializada em corrida, que conte com um fisioterapeuta e até com um teste gratuito do tipo de pisada.
ABASTECIMENTO- Não correr de estômago vazio. 1 hora antes das corridas longas, consumir, pelo menos 200 a 250 calorias. A cada refeição, aproximadamente, 60% das calorias devem vir de hidratos de carbono, 25% de proteínas e 15% de gorduras insaturadas (como castanhas).
OUÇA SEU CORPO - Se foi um pouco mais rápido ou mais longe, é normal sentir algum desconforto muscular, especialmente nos gémeos, nos quadríceps e nos músculos anteriores da coxa. São necessários dois dias para recuperar de treinos mais intensos. Se sentir dor no terceiro dia, o descanso é aconselhado. Se a dor for além de quatro ou cinco dias, é melhor consultar um médico.
 Elisabete Ribeiro
EXAME.com

5 Dicas para recuperar de uma maratona


Parabéns, você terminou a maratona! Os incontáveis ​​dias de preparação e formação, valeram a pena, e eu levei o desafio de conquistar os 42.195 km. Agora, é muito importante ter uma boa recuperação após a maratona. 
A recuperação de uma maratona pode levar algumas semanas a alguns meses, dependendo muito da intensidade da sua corrida e da capacidade de seu corpo e mente para se recuperar. Em geral, você deve ter a primeira semana pós-maratona muito relaxada, quase esquecendo completamente de correr ou pelo menos cerca de 3 ou 4 dias, reiniciando com a recuperação física em jogos e treino alternativo.
Aqui nós trazemos-lhe cinco dicas básicas para recuperar de uma maratona: 
Recarregue seus músculos
Recuperar os seus músculos exaustos o mais breve possível com alimentos que incluem hidratos de carbono e proteínas, é muito importante na sua recuperação, pois estes ajudam a reparar e regenerar as fibras musculares.
O alimento é absorvido de forma mais eficiente para os primeiros 30 ou 60 minutos após a corrida, uma sanduíche, uma fruta ou uma bebida desportiva são boas escolhas. As bebidas de recuperação são feitas com tudo o que seu corpo precisa, hidratos de carbono, proteínas, eletrólitos e líquidos.
Consuma bastantes líquidos
Recuperar a hidratação é fundamental no processo de recuperação, é preciso uma boa combinação de água e bebidas desportivas para repor líquidos e eletrólitos. Consuma líquidos durante o dia, verifique a sua urina para observar um nível adequado de hidratação, se sua urina é amarela pálida como limonada está devidamente hidratado, se a cor for escura (como a cor do sumo de maçã) continue a hidratação. 
Tome um banho de gelo
Se você conseguir tolerar, tome um banho de gelo, depois de algumas horas da maratona ou até mesmo no dia seguinte, isso vai ajudar a acelerar a sua recuperação. Se você não pode tomar um banho de gelo, uso de compressas (sacos) de gelo em locais especialmente em zonas mais doridas, como os quadris, joelhos, pernas e tornozelos. 
Dê uma massagem
Para além da massagem pós-maratona, deverá receber uma nova massagem nas 72h seguintes à maratona. A massagem pode ter um impacto significativo na sua recuperação.
Você pode dar a si mesmo uma massagem com a ajuda de alguns produtos como o rolo de espuma, são bons para uma massagem profunda dos tendões, gémeos, coxas e quadris. 
Descanso ativo
Descanse ativamente com exercícios menor impacto, como natação, ciclismo ou ioga, dando ao seu corpo e mente, uma semana inteira sem correr, e isso irá ajudá-lo a ter uma recuperação mais eficiente. Correr muito ou pouco depois da maratona é o caminho mais rápido para uma lesão.
 

Equilíbrio nutricional para uma maratona

A maratona é, sem dúvida, uma das competições desportivas mais exigentes em termos de desgaste muscular, fisiológico e psicológico. Todos sabemos da importância da alimentação dos corredores, e quando o nosso objetivo é conseguir a melhor participação na maratona ou simplesmente terminar uma corrida de longa distância em boas condições, a alimentação pode fazer a diferença no nosso objetivo.
Como parte integrante do programa de treinos NYRR (New York Runners estrada) para a Maratona de Nova York receber, Lauren Antonucci, certificada nutricionista e maratonista, membro da equipa do ING de Nova York Maratona e da rede de nutrição desportiva Gatorade Sports Science Institute, forneceu algumas dicas de nutrição importantes para preparação da prova.
“Não importa quais os seus objetivos para a maratona, o que você come e bebe irá afetar significativamente a sua formação e a sua experiência no dia da corrida”, diz Lauren.
Incentiva todos os atletas a efetuar o registo de alimentos e exercícios por pelo menos cinco dias, tomando nota de todas as refeições e bebidas, exercícios e como você se sente naquele dia.
Depois de analisar o seu registo diário, você pode identificar o que precisa, em relação a comida e bebida no dia anterior a um bom treino.
Embora a necessidade específica de cada maratonista seja dependente da sua altura, peso, idade, sexo e quilometragem semanal, Antonucci recomenda para a maioria dos atletas, consumir o seguinte todos os dias:
• 2-4 Porções de frutas
• 3-5 Porções de legumes
• 2-3 Porções de laticínios com pouca gordura
• 6-12 Porções de hidratos de carbono
• 3-5 Porções de gorduras “boas”
• 3 Porções de proteína magra
• Pelo menos 2-3 litros de água

 

Plano treino 1/2 maratona – Tempo

Um programa de treinos tem de ser desenvolvido para satisfazer as necessidades individuais de cada atleta e ter em consideração vários fatores: sexo, idade, pontos fortes, pontos fracos, os objetivos, as instalações para os treinos,etc. Como todos os atletas têm necessidades diferentes, um único programa adequado para todos os atletas não é possível.
O objetivo deste post é fornecer um Plano de 26 semanas. Um programa de treino para endurance para um novato em provas de 1/2 maratona. .
O programa baseia-se em 26 semanas. Note-se que este programa também tem de ser apoiado, além do plano de corrida tem que existir, nutrição, mobilidade e psicologia programada.
Antes de começar - Antes de iniciar qualquer treino, é recomendado que você faça um exame médico para garantir que é seguro , seguir os seus Objectivos. O programa seguinte é adequado para um atleta que está neste momento corre em media 100 minutos por semana, e concluiu com êxito uma corrida de 5 km em 25 minutos.
O treino da é da responsabilidade inteira do atleta que a execute. Todos os valores na tabela são minutos.
Semana Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado domingo
1 20 R 20 R 25 20 25
2 R 20 20 R 20 20 20
3 R 25 25 R 20 20 30
4 R 15 20 25 R 15 25
5 R 25 R R 30 15 40
6 R 25 15 R 30 15 30
7 R 20 15 R 30 15 45
8 R 25 20 R 30 15 40
9 R 30 20 R 40 15 40
10 R 20 25 R 28 R 50
11 R 40 28 20 25 R 45
12 R 45 25 40 25 R 60
13 R 40 25 20 25 R 50
14 R 45 20 30 25 R 65
15 R 45 25 40 25 R 70
16 R 45 25 40 20 R 65
17 R 45 25 45 25 R 75
18 R 60 30 50 25 R 85
19 R 50 25 45 25 15 75
20 R 50 25 50 20 15 90
21 R 60 25 50 15 R 80
22 50 50 60 25 25 R 85
23 50 50 30 60 25 R 100
24 R 60 25 60 25 R 40
25 25 R 25 20 R 40 15
26 25 15 10 R R R Corrida
Após o treino ter 4 ou 5 dias  aumentar a sua ingestão de zinco e vitamina C.
R – dia de descanso
+ info: Raul Caetano (aminhacorrida@gmail.com)

O treino para uma meia-maratona

A meia-maratona é, desde há algum tempo, uma distância com grande número de aderentes entre os portugueses que se dedicam à corrida de fundo. A causa remota desta verdade incontestável parece ser o facto da primeira grande prova popular que se disputou entre nós ter sido, precisamente, a Meia-Maratona de Nazaré em 1975. De então para cá foram aparecendo um pouco por toda a parte, provas sobre a mesma distância, em imitação da pioneira, tendo-se mesmo caído, em certos períodos do ano naquilo que se pode considerar uns exageros de meias-maratonas no calendário competitivo.
No entanto, com exagero ou não, o certo é que existem já entre nós umas largas dezenas de corridas sobre os 21,097 metros. O objectivo deste  trabalho é abordar de forma mais ou menos directa aquilo que poderá ser o treino ideal para um indivíduo que pretenda tomar parte em provas de meia-maratona, respeitando, como é lógico as condições particulares de cada um, que numa população tão heterogénea como é a dos nossos leitores, terão que ser forçosamente bastante diversificadas.
Ultrapassando os considerandos, entremos propriamente no tema para dizer que o treino específico para a meia-maratona é de algum modo diferente daquele que poderá ser feito para uma corrida de maratona ou para uma prova de 10 mil metros. O que se passa normalmente é que entre os corredores populares, as provas vão aparecendo domingo a domingo sem uma preparação especial, variando em muito pouco a conduta geral do treino, o que faz depender os resultados finais mais da disposição do dia e das condições exteriores (traçado, condições atmosféricas, adversários etc…) que propriamente de um planeamento sério e aturado, o qual poderia ajudar a controlar com maior segurança o resultado final.
Em qualquer dos casos, quando se escreve “ritmo lento”, referimo-nos a um andamento controlado, onde a respiração não chegará a ser ofegante e o ritmo cardíaco não deverá ultrapassar os níveis considerados aeróbios, ou seja, os 140-150 batimentos por minuto.
“Ritmo forte” quer dizer um andamento parecido ou semelhante àquele que se deseja imprimir durante a competição, o qual será, como é evidente, diferente de pessoa para pessoa e deverá corresponder a um nível de expectativa ideal para cada um, não vá alguém que está a dar os primeiros passos em termos de treino ambicionar correr a distância em menos de uma hora e vinte minutos, o que resultaria num rotundo fracasso. Finalmente, a outra referência de que fazemos uso é o “ritmo progressivo”, que em linhas gerais quer dizer começar lento e ir acelerando progressivamente até atingir  o andamento ideal para a competição a partir de metade do treino, para vir mesmo a superar na fase derradeira.

Plano Provas de Meia Maratona

Iniciantes
Itermedio
Avançado
Competição

Este plano esta Orientado para atletas que corram entre 40 a 80 quilômetros semanais, esperando obter uma marca aproximada de 1:45.00


Sem
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
SABADO
DOMINGO
1
descanso
7 Km Fartlek
10 Km C.C
7 Km C.C
10 Km C.C
5 Km C.C
13 Km C.C
2
descanso
8 Km Fartlek
5 Km C.C
8 Km C.C
10 Km C.C
5 Km C.C
15 Km C.C
3
descanso
6*200
Ritmo:1ms
1ms
Recup 1.30s
5 Km C.C
10 Km C.C
10 Km C.C
5 Km C.C
16 Km C.C
4
descanso
8Km Fartlek
5 Km C.C
10 Km C.C
10 Km C.C
5 Km C.C
13 Km C.C
5
descanso
4x400
Ritmo: 2m00s
2m00s
Recup. 2s
7 Km C.C
10 Km C.C
10 Km C.C
5 Km C.C
18 Km C.C
6
descanso
6x800
Ritmo: 4m00s
4m00s
Recup. 2m30s
7 Km C.C
11 Km C.C
11 Km C.C
7 Km C.C
13 Km C.C
7
descanso
3x1500
Ritmo: 7m30s
7m30s
Recup. 3m
7 Km C.C
11 Km C.C
11 Km C.C
5 Km C.C
18 Km C.C
8
descanso
6*800
Ritmo: 3m57s/4m03s
Recup.2m30s
7 Km C.C
11 Km C.C
11 Km C.C
7Km C.C
15 Km C.C
9
descanso
4*1500
Ritmo: 7m30s
7m30s
Recup. 3m
8 Km C.C
11 Km C.C
11 Km C.C
7 Km C.C
22 Km C.C
10
descanso
6x800
Ritmo 3m56s
4m01s
Recup.2m30s
7 Km C.C
13 Km C.C
13 Km C.C
8 Km C.C
24 Km C.C
11
descanso
8km C.C
8 Km C.C
13 Km C.C
11 Km C.C
7 Km C.C
13km
12
descanso
7Km C.C
7 Km C.C
10 Km C.C
7 Km C.C
5 Km C.C
Competição
Meia maratona

C:C _ Corrida continua. é uma sessão de treino que não se varia significamento o ritmo, em que devemos acabar com a sensação de que podemos continuar a correr ininterruptamente.

Fartlek_ Corrida continua com mudança de ritmos. é uma sessão em que se vão realizando mudanças de ritmo, entre 2 a 5 minutos, aumentando-se a velocidade. Após uma mudança de ritmo continua a correr-se mas a um ritmo mais lento, quando surge a recuperação,, volta-mos a mudar de ritmo.

Series_ Quando surge 6*200 ( por exemplo) estamos a referir-nos  a que façam 6 series de 200 metros cada uma. " Ritmo" indica-mos o tempo aproximado que devemos realizar em casa serie e " Recup".  Indica-mos o tempo de descanso para recuperamos em cada serie. Antes de começar a fazer as series é muito importante que tenha um aquecimento. Alias todas as sessões pressupõem um períodos de 15 minutos de aquecimento, mais lentos e a realização de alongamentos/ estiramentos.

Corrida de 10 Km_  Para este dia é conveniente correr a ritmo de competição uma prova de 10Km, ou no caso de não poder, realizar-se-à o treino alternativo.

Competição_  Recorde que antes de competição deve realizar-se um bom aquecimento ( mínimo 15 minutos mais alongamentos)