Frase nº13/2012
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Cuando correr es parte muy importante de la vida.... no tanto para ganar como para ser mejor......
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Miguel Pereira
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07:52
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Paragem forçada : Lesão anunciada
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
A inactividade que tem tido este blog é consequência da pouca actividade realizada. No entanto, existe uma razão. Estes últimos três meses tenho manifestado algumas queixas com dores na planta do pé, mais evidentes no pé esquerdo, sempre que executo qualquer actividade de corrida ou bicicleta. Fico com um ardor muito acentuado, e com muitas dores no calcanhar quando apoio o pé no chão.
Durante este tempo procurei dar mais descanso, só quando me sentia melhor é que fazia uma corrida, mas muito esporadicamente. Sofria muito. Até ao dia de ontem. Farto desta situação consultei um fisioterapeuta, neste caso o Luís Ribeiro da Clínica Fisiogaspar. Pessoa muito informada, fez o diagnóstico e deu-me um plano de tratamento, e decidimos optar pela compra de umas novas palminhas personalizadas para evitar maior tensão sobre o arco do pé. Sugerio que o melhor método para já é evitar fazer esforços com o pé, para evitar tensões que vão sobrecarregar a zona inflamada, podendo optar pela natação como uma boa alternativa.Ao fim de um mês faremos o ponto da situação.
Diagnóstico: FASCITE PLANTAR
Fascite ou fasceíte plantar é uma inflamação na “sola do pé”. Que pode ocorrer devido à sobrecarga decorrente de caminhadas e corridas intensas, o tipo de pisada também é um factor desencadeador dessa inflamação (pés com pisada para fora e pés com pisada para dentro) e pessoas com excesso de peso também podem sofrer desse mal.
A fascite é muito comum em atletas, devido ao excesso de treinamentos. Essa inflamação causa dores no calcanhar e na planta do pé ao andar, principalmente após ter ficado um longo período parado, sentado ou deitado.
Esse tipo de dor pode ser comparado a uma agulhada, uma pontada que lateja na região, além de rigidez no local da dor.
De acordo com o ortopedista, Dr. Marcelo Nogueira Silva, o tratamento indicado é essencialmente conservador, com fisioterapia, gelo local, anti-inflamatórios, repouso, mudança de calçados e principalmente alongamento da panturrilha e da fáscia plantar. Esse tratamento costuma dar bons resultados em 70% dos casos, em três meses. O tratamento dos casos mais graves pode durar até seis meses e caso não haja uma melhora deve se recorrer à cirurgia.
Para prevenir é importante manter o peso ideal, usar calçados apropriados para a pratica esportiva, fortalecer a musculatura, aquecer bem antes dos treinos e realizar alongamentos na região.
Dicas de alongamentos e massagem
1 - Sente-se em uma posição confortável de maneira que consiga segurar o pé e puxar a ponta, a fim de estender a planta do pé. Mantenha a posição por 30 segundos e troque de perna. Repita esse procedimento três vezes em cada perna.
2 - Sente-se com as pernas estendidas ou levemente flexionadas, puxe as pontas dos pés e segure. Mantenha a posição por 30 segundos. Repita esse procedimento três vezes.
3 - Apoie as mãos na parede, na altura dos ombros e os pés apontados para frente. Coloque uma perna para trás apoiando o calcanhar no chão. Dobre a perna da frente lentamente, mantendo o joelho da perna de trás esticado e a planta do pé totalmente encostada ao chão. Mantenha a posição por 30 segundos e troque de perna. Repita esse procedimento três vezes em cada perna;
4 - Coloque uma bolinha em baixo do pé e faça movimentos suaves para frente e para traz, a fim de massagear a região. Movimente durante 1 minuto em cada pé. Repita o procedimento 3 vezes.
Karinne Marques – Equipe Atletes |
Causas
A Fasceíte plantar é resultado de uma desordem nas fibras da aponeurose plantar, causada possivelmente por anormalidades anatómicas e uso excessivo. Outros factores podem estar associados a mesma, tais como: a falta de flexibilidade do arco longitudinal da facia plantar e a rigidez das musculaturas da pantorrilha, assim como o uso de calçados inadequados e o aumento do tamanho do passo durante[3] a caminhada ou corrida, já que é uma anomalia comum entre corredores.
Fatores de risco
- Corridas de longa distância.
- Calçados inadequados à curva do pé ou frouxos.
- Obesidade.
- Permanência por longos períodos em pé.
- Danças, incluindo especialidades como o ballet e danças aeróbicas.[4]
Os possíveis tratamentos
Manuais e Caseiros
- Alongamentos de panturrilha normalmente têm uma participação na fáscia plantar. Exercícios com panos e bolas de tênis podem cooperar com o alongamento da fáscia.
- Repouso.
- O uso de fitas desportivas[7]. Com o auxílio de fitas apropriadas - do tipo adesivo - há uma maior protecção da fáscia plantar que auxilia na recuperação. A fita tem resultado porque ao ser posicionada em certos lugares elimina a tensão que provocou a inflamação. Na maioria dos casos apresenta melhora imediata sendo, entretanto, desapropriada se houver envolvimento nervoso.
- Gelo (crioterapia) é recomendado às lesões agudas, recentes. A água quente (termoterapia) é recomendada às lesões crônicas, antigas e reincidentes. O gelo é analgésico e anti-inflamatório. O calor normalmente incomoda a maioria dos pacientes de Fasceíte plantar, apesar de ser o recomendado. O gelo pode ser mais eficiente. O procedimento é aplicar o gelo até não sentir a sola do pé, cuidando para prevenir queimaduras de frio.
- As palmilhas ortopédicas ou órtese melhoram substancialmente a dor. Mas não a cura. São chamadas de órteses, feitas sobre medidas, mas acha-se facilmente em lojas de podologia. Elas influenciam na pisada. A menos que você saiba exactamente se seu pé é valgus (pronado) ou supinado é aconselhado consultar o ortopedista. Este irá aplicar testes visuais ou aparelhos como o podobarómetro.
- Anti-inflamatórios somente servem em caso de início de inflamação. Normalmente, não vêm ao caso.
- Um método que é pouco utilizado e visto como antigo é a utilização dos "splints", são aparelhos que mantêm o tornozelo em 90° para manter a musculatura posterior da perna e a própria fáscia alongada durante à noite.
- Crochetagem é uma nova técnica manipulativa, desenvolvida pelo fisioterapeuta sueco Kurt Eeckman, colaborador do Dr. James Cyriax age também no tratamento da membrana. A técnica baseia-se na utilização de ganchos ou "crochets", que são utilizados na quebra das aderências do sistema músculo-esqueletico. Divide-se em três fases sucessivas: Palpação digital, palpação instrumental e fibrólise. Há ainda, a técnica perióstea a drenagem. Seu objectivo principal é o rompimento de pontos de fibrose, geralmente causados pela acumulação de cristais de oxalato de cálcio nos planos aponeuróticos, causando irritação. A fibrólise consiste em uma tracção complementar, realizada com a mão que segura o gancho, ao final da fase de tracção instrumental. Essa fase corresponde ao tempo terapêutico. A palpação digital consiste em uma espécie de amassamento digital, realizado com a mão esquerda, que permite um delineamento da área a ser tratada. A palpação instrumental, realizada com o gancho que melhor se adapte a estrutura a ser tratada, serve para a localização precisa das fibras conjuntivas aderentes e os corpúsculos fibrosos, e é realizada colocando-se a espátula do gancho junto ao dedo indicador da mão esquerda.[8][9][10]
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Miguel Pereira
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Frase nº 10/2012
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
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Miguel Pereira
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